Semana sim, semana não, uma febre diferente se adona do mundo virtual. Seje um álbum de fotos, seje um vídeo, uma música, seje lá o que for. Naquele pula-pula de páginas algo diferente acaba caindo nas graças de alguém que antevê a jogada e passa para a brodagem por email ou via Whatsapp. Em questão de horas – o que estava no limbo, restrito a uma meia dúzia de cinco ou seis – vira fruto da paixão e devoção de todo um povo. Seu download é suplicado, seu link abençoado.
Foi dessa maneira que despontou na rede um vídeo contendo uma prosaica brincadeira adolescente. Um episódio do seriado para televisão do Batman dublado com toda sorte de palavrões que a língua brasileira legítima, no caso é foi capaz de parir. A brincadeira varreu os computadores canarinhos, incluindo os sediados fora do território nacional. E ficou. Não é mais modinha. É conceito. Religião.
Não por acaso, claro. E aqui no RodrigoAfonso.com você vai saber todos os detalhes dessa empreitada fantástica, começando por uma breve história do dia em que ela veio ao mundo… Este texto foi adaptado e atualizado do original, no Jornalista de Merda (lá ainda falava de Orkut!)
Tudo culpa dos americanos. Precisamente em 1981, Marcos retornou dos Estados Unidos com uma revolução tecnológica na bagagem. Um aparelho capaz de trazer o cinema para dentro de casa. E mais, capaz de gravar o programa que quisesse na televisão numa fita que você poderia reproduzir também quando quiser. Um troço do mal, obra do Demo mesmo. Um videocassete JVC 6700 trincando de novo, artigo ainda praticamente desconhecido abaixo da linha do Equador. Se a parada derrubava a cabeça dos adultos, calcule o que rolava nas mentes mais jovens diante de tamanha sofisticação.
Foi o que pegou com Fernando, irmão mais novo de Marcos, então com 19 anos. Empolgado, passou a xerocar sem lei tudo que rolava na tela. Até que num certo dia, ele não titubeou e mandou uma tecla REC sem medo de ser feliz no exato momento em que enchia a tela as peripécias de Batman e Robin. Nessa época, o seriado era exibido pela Rede Globo todas as terças e quintas às 17 horas. Gravou e largou.
Até que um dia, Antonio, bróder das antigas, 18 anos, foi convocado por Fernando para a degustação da fita do Batman. Há 24 anos a parada já era visivelmente tosca, e o canal era curtir as cenas de ação tão malacabadas que as lutas dos filmes dos Trapalhões pareciam ser coreogradas pelo Jet Li. Eis que quando a fitinha passou a girar veio o estalo:
Fernando: Vamos dublar essa merda?
Antonio: Dá?
Fernando: Claro que dá, porra.
O videocassete JVC 6700 não era um aparelho comum. Era tunado. O bichão expandia os novos horizontes da tecnologia doméstica contendo um controle-remoto com fio, funções de câmera lenta, quadro a quadro e, no caso, uma tecla chamada audiodub, que proporcionava a inserção de áudio na gravação sem alterar as imagens. Tava feita a cagada.
Fernando: Você presta atenção nas falas do Robin que eu vejo as do Batman.
Antonio: Tá certo…
A partir daí rolou uma sessão corrida do episódio que durou a tarde inteira. Os dois assistiram a gravação pelo menos umas dez vezes, até sentirem-se aptos a assassinar a dupla dinâmica. Antes, porém, Fernando foi até o armário e sacou um compacto simples do Grupo Capote para enfeitar a nova versão da fita como fundo musical. Com o disquinho na agulha – e a música “Feira da Fruta” bombando nos alto-falantes posicionados ao lado da televisão, restava apenas plugar o microfone. Tudo em riba, os dois foram às vias de fato.
Não tinha roteiro, script, porra nenhuma. Fernando e Antonio foram dublando na raça, passando o microfone de mão em mão e chorando de rir com o desenrolar dos diálogos carregados de boa parte dos palavrões da língua portuguesa. Quando a insanidade se adonava do ambiente e a hemorragia de prazer era difícil de conter, os dois tomavam um fôlego pausando as ações. Com os pulmões reabastecidos, prosseguiam alterando os rumos dos personagens de improviso, escolhendo na hora quem dublaria quem. Concluída a nova versão do episódio, era hora de conferir o resultado:
Fernando: Até que ficou bom, né…
Mas faltava uma opinião externa para realmente atestar o sucesso da empreitada. José Luis, irmão de Antônio, apareceu na área e foi o primeiro a assistir a sacanagem. E antes de terminar sentenciou:
José Luis: Quero participar dessa merda. Me põe aí dublando qualquer um…
Ficou decidido que José Luis dublaria a voz do Comissário Gordon, e assim foi feito. No mesmo estáile de Fernando e Antonio, José Luis colocou sua voz no filme e passou a ser o terceiro e último participante da dublagem. Aos poucos, os amigos foram aparecendo e tomando conhecimento de todo um novo conceito em seriado do Batman, e como a casa de Fernando era o ponto de referência para reunir a patota antes de cair na noite paulistana, não demorou muito para a fita virar febre. Os empréstimos passaram a ser inevitáveis, todo mundo queria mostrar na festa, no churrasco, para o pai, para a vó. Uma falta de desorganização total até que aconteceu o que os proprietários temiam. A fita original, ali por volta do começo dos anos 90 – simplesmente desapareceu.
A fita sumiu das mãos de seus progenitores para cair no underground. Cópias e mais cópias foram feitas, e quem não as possuía, certamente já ouvira falar de uma lendária fita com a dublagem de um episódio do Batman. A brincadeira seguiu seu caminho natural, tocando o terror em churrascos, festas e reuniões em geral. E de cabeçote pra cabeçote, artesanalmente, foi ganhando ferrenhos admiradores. A origem do material já se perdera no tempo, e muitas eram as estórias de como e quem havia produzido a dublagem.
Como não poderia deixar de ser, o conteúdo da fita, mais precisamente a cena no escritório do Comissário Gordon, foi transformado em arquivo de vídeo para computador, e não demorou a ser amplamente disseminado através da internet. Em território livre para especulações, surgiram na rede mundial de computadores as mais estapafúrdias explicações para sua feitura. Um email com o título “eu sei quem fez a fita do Batman” impregnou as caixas postais, afirmando ser o dono da verdade. E assim circulou até chegar aos olhos de Fernando.
No início de 2003, Fernando – então com 40 anos, trabalhando com venda de automóveis, casado e sem filhos, tremeu na base quando se deparou com o email que propunha desvendar o mistério da lendária gravação. Afinal, ele que tinha feito! E não conseguia acreditar que mais de 20 anos depois a brincadeira estava viva. E apavorando geral. Na mesma hora, respondeu ao email corrigindo algumas informações. Quando recebeu a resposta, o susto foi ainda maior. Do outro lado, alguém o tratava com grande reverência, e solicitava que ele acessasse um determinado site. Sem demora ele entrou no site e estava lá: a gravação do seriado do Batman dublado para download. Imediatamente, ligou para Antonio, na época consultor financeiro do Itaú Vida e Previdência e também casado e sem filhos, e largou a bomba no peito do camarada e também autor da brincadeira. Os dois ficaram sem ação.
De lá pra cá, Fernando Pettinati e Antonio Carlos Camano, Batman e Robin, respectivamente, viraram ídolos. Ainda em 2003, um encontro foi organizado por Fernando Chiocca, o rapaz do email (leia entrevista mais abaixo), para finalmente apresentar e celebrar os dois responsáveis pela gravação. Enquanto isso, o sucesso do filme na rede foi aumentando e explodiu em 2005. Estima-se que já tenha sido visto por mais de um milhão de pessoas. No Orkut são quase 50 comunidades referentes à dublagem, e milhares e milhares de adeptos discutindo e brincando com os diálogos. Frases malcriadas que entraram definitivamente no cotidiano das pessoas.
Cerca de dez anos atrás, Fernando e Antonio foram convidados para um encontro na UNICAMP organizado pelo fã Glauber de Oliveira Costa, e arrastaram uma multidão insana para o evento. Em Curitiba foi organizada uma festa temática, com exibição do filme e tudo que tem direito. Os pedidos de entrevista chegam diariamente. E no meio dessa confusão, ainda inebriados pelo sucesso repentino, Fernando e Antonio concederam entrevista para o Jornalista de Merda:
JdeM: Se a dublagem fosse feita hoje em dia vocês acreditam que o sucesso seria o mesmo?
Fernando: Se fosse fazer uma coisa de estúdio não ficaria tão legal. A falta de recursos deixou a brincadeira mais legal. Foi tudo espontâneo.
Antonio: Com certeza ficaria diferente se fosse feito hoje em dia. A sonoplastia foi feita toda com a boca, tudo caseiro.
JdeM: Vocês costumavam fazer esse tipo de atividade explorando o humor?
Antonio: Nós nunca havíamos feito algo do tipo. Nós falávamos muito palavrão, bobagem, adolescente sabe como é. Eu sempre fui muito tirador de sarro, então nós tínhamos algumas sacadas boas. Era da natureza da gente mesmo.
Fernando: O Antonio Carlos é meu amigo de infância, então a gente já tinha intimidade nas brincadeiras, o mesmo senso de humor, ele adora tirar sarro. Mas nunca havíamos feito nada.
JdeM: Como foi a repercussão na época?
Fernando: Na época meu irmão viu, mas nem lembrava direito. Meus primos viram. Mostrei para o meu pai, todo mundo dava risada.
Antonio: Eu também mostrei para os meus pais e uns tios meus e eles deram risada na época, mas eu fiquei muito envergonhado.
JdeM: A fita se perdeu e vocês nunca mais ouviram falar dela?
Antonio: Não. Nós fomos descobrir que virou uma coisa meio cult, uma espécie de lenda sobre um filme do Batman dublado agora nos encontros. E isso não chegou até a gente.
JdeM: Qual foi a reação de vocês ao perceberem a dimensão que tudo tomou? E quando isso aconteceu?
Fernando: Senti que as coisas tinham tomado uma grande proporção agora no encontro da UNICAMP. Dá até medo. As pessoas te olham como se você fosse um grande ídolo. A ficha do Antonio Carlos já caiu, a minha ainda está caindo. Você dar autógrafo por um vídeo gravado há tanto tempo é muito estranho.
Antonio: Quando o Fernando Chiocca organizou o primeiro encontro eu fiquei um pouco preocupado. Nós ficamos distantes, eu fiquei 18 anos sem ver a fita. Mas resolvemos encarar isso tudo. Chegando lá estava lotado. Foi uma surpresa muito grande.
JdeM: Como é ser tratado como ídolo?
Antonio: Eu não levo em conta os autógrafos, não me vejo como celebridade. As pessoas querem tirar foto, acho ótimo. Mas o que eu enxergo é que fizemos uma coisa que as pessoas dão risada. O brasileiro é muito carente de diversão. Foi uma coisa muito espontânea. Eu me divirto muito em saber que as pessoas dão gargalhadas com isso. Acho sensacional.
Fernando: É meio estranho. Eu sou um cara tímido. Estou muito melhor do que eu era, mas ainda fico um pouco constrangido. E daí o pessoal fica me olhando, querendo que eu fale no microfone. Eu não estou acreditando em mim mesmo.
JdeM: Não aborrece em nenhum momento?
Fernando: Eu levo as brincadeiras na boa. Não me aborreço mesmo. Gosto, acho muito bacana o pessoal levar tudo no bom humor.
Antonio: Eu acho muito bacana o assédio. É uma satisfação. Não incomoda de jeito nenhum.
JdeM: E a repercussão entre os conhecidos?
Antonio: Os meus amigos ficaram surpresos. Começam a me chamar de Robin. Alguns já tinham visto e não sabiam que eu tinha participado. Mostrei para a minha esposa, ela sabia só de eu falar e gostou muito quando viu.
Fernando: Minha esposa agora viu, deu muita risada. Mas antes desse sucesso ninguém sabia. O pessoal do trabalho já sabe, quer tirar fotos, querem exibir em churrasco.
JdeM: Vocês tem pretensão de fazer uma outra dublagem no mesmo estilo?
Fernando: Por enquanto não temos pretensão. Quem sabe um dia eu chamo o Antonio Carlos e a gente vê no que dá. Se ficar bom a gente divulga.
Antonio: Temos um pouco de receio de fazer outra coisa. Além do que hoje tem uma legislação. Apesar de que temos o respaldo legal de poder fazer sem diminuir o filme, esculhambar os atores. É possível fazer a sátira. Teríamos a responsabilidade de fazer algo muito melhor, no mínimo igual. Todo mundo pede muito.
JdeM: Falando em legislação, vocês receberam alguma notificação da detentora dos direitos autorais?
Antonio: Nós não colocamos na internet e não comercializamos nada. Foram terceiros que disponibilizaram, foram terceiros que arrumaram novas imagens para melhorar a qualidade do vídeo, então não temos essa preocupação.
JdeM: Vocês tem algum projeto relativo ao material da dublagem?
Fernando: Nós estamos montando um site com uma empresa especializada. Acredito que em 15 ou 20 dias deve estar pronto. E em relação a exploração do material acho que vai ser possível divulgarmos a imagem sim.
Antonio: Estamos juntando todo o material para disponibilizar no site. Eu recebo email de vários países mostrando material relativo ao filme. Têm músicas utilizando os diálogos do filme, festas, vídeos com referências, muita coisa bacana. Além disso, será um ponto de encontro do pessoal que gostou da dublagem.
JdeM: Circulam pela internet dois outros episódios do Batman dublados no mesmo estilo, só que feito por outras pessoas. Vocês já viram?
Fernando: Eu vi um deles e gostei.
Antonio: Eu também vi um só e achei engraçado. Encaro como uma homenagem.
JdeM: Pra finalizar, qual a cena que vocês mais gostam?
Antonio: Eu gosto muito quando o Robin intima a Clotilde na lanchonete. Talvez seja a minha preferida.
Fernando: A cena que eu mais gosto é quando os dois estão na Batcaverna.
Antes de o vídeo alcançar um estrondoso sucesso na internet, a sacanagem com a dupla dinâmica já fazia muito sucesso na casa de Fernando Chiocca. Seu irmão mais velho pegou emprestada a fita com a dublagem de um amigo do colégio Dante Alighieri em 1991. Deste então, Fernando passou a cultuar a brincadeira com o Batman exibindo sempre que possível aos amigos. A devoção rendeu um site que infelizmente não existe mais (Porra, Batima!) sobre a fita, que foi passo decisivo para a popularização. Teve a sorte de encontrar o xará Pettinati pela internet e foi o responsável pelo primeiro encontro dos fãs com os a dupla da lendária gravação. Saiba um pouco mais como isso tudo aconteceu:
JdeM: O que te levou a fazer o site?
Fernando Chiocca: O filme fazia parte da minha vida, era algo que ficou enraizado em minha personalidade. Passamos (eu e meu grupo de amigos) a falar as frases do filme em todas as ocasiões. E agora na internet vi que esse é um fenômeno comum em inúmeras turmas. Como era fã do filme, um dia estava sem nada pra fazer e fiz o site de brincadeira, apenas pra mostrar pros amigos, mas também com o remoto intuito de encontrar os criadores.
JdeM: Como encontrou eles?
Fernando Chiocca: Depois de alguns anos com o site no ar eles me encontraram!
JdeM: E como funcionou o encontro?
Fernando Chiocca: Foi no dia 12 de agosto de 2003. Quando eles me encontraram me mandaram um email dizendo serem os responsáveis pela fita. Pelas informações contidas no email eu percebi que tinha grandes chances de serem os verdadeiros criadores, já que durante todos esses anos surgiram diversas lendas a respeito dos mesmos. O Fernando me mandou um email com o telefone e na hora eu liguei e ouvi a voz do Batman! Foi incrível, ele não imaginava que tinha uma legião de fãs. A noticia se espalhou e minha galera começou a exigir o encontro. Uma semana depois desse email o encontro estava organizado e armado. Foi sensacional, uma breve descrição do que rolou está no meu site.
JdeM: O que você achou dos caras por trás das dublagens pessoalmente?
Fernando Chiocca: Mantenho contato com eles até hoje. O robin me liga direto. Achei os caras uns puta figuras, aliás, muito parecidos com os personagens dos filmes. O Robin (Antonio) é um desbocado e o Batman (Fernando) faz um tipo mais sério, mas é muito engraçado.
JdeM: O que te fascinou tanto no vídeo?
Fernando Chiocca: É uma das coisas mais engraçadas que já vi. A primeira vez que eu ria tanto que perdia a fala, minha barriga doeu muito de tanto rir. Depois, as falas do filme ficaram na minha cabeça e estão nela há mais de dez anos. Vai entender. Talvez eu fosse uma mente com um vocabulário pobre, cheio de lacunas, este filme veio a preencher este vácuo.
– na mesma fita em que foi gravada a dublagem do seriado do Batman, Fernando gravou uma dublagem por cima do programa “Qual é a música” de Silvio Santos. No mesmo estilo, mas com menos palavrões.
– o nome do episódio é “Um adversário à altura de um medonho bandido”.
– quando Fernando diz “Robin, modere o seu linguajar, por favor” era para Antonio parar de falar tanto palavrão, já que eles não sabiam quem poderia assistir a fita depois.
– Fernando dublou os seguintes personagens: Batman, Coringa, Dick e Chefe Ohara. Já Antonio dublou Robin e Clotilde. Nos personagens secundários eles se revezaram. José Luis, irmão de Antonio, dublou o Comissário Gordon.
– A música “Feira da Fruta” é do Grupo Capote, que acompanhava Tom Zé no início dos anos 70. O Capote fez a primeira fusão entre o rock e o baião. Ficou famoso ao lado de Odair Cabeça de Poeta.
– Num carnaval na casa de uma tia em Salvador, Fernando comprou o compacto simples do grupo Capote que continha “Feira da Fruta”, sucesso em 1973. Quando resolveu utilizar a música como fundo na gravação a intenção dele era que as pessoas achassem que a música dizia “filha da puta”, como de fato parece.
– os dois estavam sóbrios quando conceberam a dublagem.
– O pai de Fernando (já falecido) era engenheiro e foi responsável pela construção do prédio onde os dois moravam, nos Jardins. A amizade aconteceu pelo pai de Antonio ser dentista e cuidar do pai de Fernando.
– Fernando havia dublado o Comissário Gordon, que acabou ganhando a voz de José Luis (irmão de Antonio) na seqüência.
– os três principais personagens do seriado, Batman, Robin e Coringa eram feitos pelos atores Adam West, Burt War e Cesar Romero, respectivamente.
– a palavra “puta” é falada 42 vezes durante os quase 25 minutos do episódio.
– Letra de Feira da fruta do Grupo Capote:
Entrei na feira da fruta
Pra ver o que a feira da fruta tem
Tinha laranja, morango e banana
Só não tinha a jaca do meu bem
Feira da fruta é a feira mais cara
A onde só da “pilão”
Tem a feira tamanho família
Tem até a feira do melão
Feira da fruta hey!
Feira da fruta ha!
Feira da fruta hey!
Feira da fruta ha!
Feira da fruta hey!
Feira da fruta ha!
Matéria originalmente publicada há 10 anos atrás, mas é muito legal para deixar esquecida! (Ref Wikipedia)